quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Matrix Nunca Envelhece






O que é a Matrix?
A resposta está aí. Ela está à sua procura. E te encontrará se você desejar!

Morpheus segue o caminho do filósofo:
Conhece a verdade e volta à caverna para instruir os demais!



"O que é Matrix? Controle.

A Matrix é um mundo de sonhos gerado por computador... feito para nos controlar..." [Trecho da revelação feita por Morpheus a Neo]

(Andy & Larry Wachowski, The Matrix, EUA, 1999).

Em 1999, o cinema americano produziu Matrix (The Matrix, EUA, 1999), um filme, originalmente subestimado, que arregimentou milhares de admiradores no mundo todo e logo se transformou em uma referência para outras produções cinematográficas.


O fenômeno Matrix pode ser parcialmente compreendido se levarmos em consideração a profusão de influências e temas que aparecem, direta ou indiretamente, no roteiro e nas imagens do filme. Aí vão alguns exemplos: distopia, esperança, filosofia, 1984 de George Orwell, artes marciais, cibercultura, agentes secretos e teorias conspirativas, romance, Alice no país das maravilhas de Lewis Carroll, messianismo (crença na vinda do Salvador: Jesus, Messias, Buda, Rei Arthur), mitologia grega e céltica, Admirável mundo novo de Aldous Huxley, efeitos especiais revolucionários, nova estética super-heroística (óculos escuros, roupas pretas de couro e sobretudos substituem, respectivamente, máscaras, uniformes colantes coloridos e capas), ficção científica, animes e assim por diante. Como não dá para falar de todas estas coisas em poucas linhas, vamos especificar: faremos uma rápida comparação entre o filme Matrix e a filosofia grega de Sócrates e Platão.

Para começar, responda rápido:

Se o contrário de real é irreal, então qual é o contrário de virtual?


Se está se perguntando qual é a relação desta questão com o filme e a filosofia, respondo: TUDO!

O filme praticamente começa com a pergunta "o que é Matrix?". Alguém aí se lembra do diálogo entre Trinity e Neo?

Então... ela lhe diz:

"- É a pergunta que nos impulsiona, Neo. Foi a pergunta que te trouxe aqui. Você conhece a pergunta assim como eu".

E ele: "- O que é a Matrix?". Em seguida, a jovem conclui: "- Sim, a resposta está aí. Ela está à sua procura. E te encontrará se você desejar".

Mas e a relação desta passagem com a filosofia? Bem, a filosofia ocidental (o pensamento crítico) surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI a. C., como uma alternativa ao mito (o pensamento ingênuo); ela começa através da pergunta "o que é a realidade"?. De modo geral, naquela época, os filósofos pré-socráticos deram duas explicações. A escola jônica, que se importava mais com a observação da natureza (physis) - daí o surgimento da física e da cosmologia - respondeu que o real é a physis; já a escola eleática, que se importava mais com a abstração - daí o surgimento da metafísica e da ontologia - respondeu que o real é o ser (ontos). Destas considerações, aqui expostas de modo breve e lacunar, originaram as investigações filosófico-científicas posteriores.

Chegou até aqui? Então, não boceje e continue.

Lembra da parte em que Morpheus (o deus dos sonhos e filho de Hipno, na mitologia grega) leva Neo até Oráculo e ela lhe mostra a frase "conhece-te a ti mesmo". Isso é grego também. É de um sujeito que mudou o panorama da história da filosofia e da humanidade: Sócrates (c. 470-399 a. C.), o fundador da ética ou filosofia moral. Por causa dele, as pessoas passaram a se interessar e estudar não apenas a realidade exterior (questões sobre a natureza, os astros etc.), mas também a interior (questões relativas ao ser humano, como política, educação, organização social, comportamento).

Três máximas socráticas ilustram o modo como ele conduziu a sua existência:

1) "Conhece-te a ti mesmo";
2) "Só sei que nada sei" e
3) "A vida sem reflexão não vale a pena ser vivida".

E daí? (geralmente os filósofos perguntam isso). Bem, daí que, na história de Sócrates, também tem um Oráculo, o Oráculo de Delfos, que disse para ele que o homem mais sábio de todos era... ele mesmo. Todo mundo achava isso, menos o próprio Sócrates. Mais ou menos como acontece com Neo no filme. Quase todo mundo o considera o Escolhido, exceto ele próprio.

Depois, de sua visita ao Oráculo, o ateniense Sócrates passou a abordar as pessoas e a discutir com elas os mais variados assuntos, no intuito de achar alguém que fosse realmente sábio, já que ele achava que nada sabia. Nestes diálogos, sempre colocava em prática as suas máximas: "Só sei que nada sei" e "Conhece-te a ti mesmo". Isto significa que o método socrático, elenchus, pode ser dividido em duas partes: a primeira (destrutiva), com a ironia; e a segunda (construtiva), com a maiêutica. Para Sócrates, a sabedoria consiste primeiro no reconhecimento da própria ignorância - este conhecimento é o passo inicial em busca da sabedoria e envolve o abandono das idéias preconcebidas. Afinal, "as aparências enganam" e não queremos ser enganados por elas, certo?... certo (menos, é claro, para os partidários do Cypher - o traidor no primeiro filme -, que podem retrucar em uníssono: "- Me engana que eu gosto!").

Os diálogos socráticos eram inconclusivos, mas, após os mesmos, acreditava-se estar numa situação melhor do que a de outrora, uma vez que, embora não se soubesse o que era um objeto em questão, sabia-se o que ele não era.

O método maiêutico consiste em extrair idéias por meio de perguntas; a imagem é a de que as idéias já existem na mente "grávida" da pessoa, mas precisam de um "parto" para se tornarem manifestas. Este "poder da mente" é, de certo modo, sugerido no filmes em diversas ocasiões: tanto para propiciar feitos extraordinários quanto para causar a morte do "corpo real" através do virtual.

No fim, Sócrates foi injustamente condenado à morte por ter corrompido - através de idéias inéditas e contestadoras - a juventude, desrespeitar os deuses e confrontar o Estado.

O principal discípulo de Sócrates foi Platão (c. 429-347 a. C.). A passagem mais conhecida de suas obras, a alegoria da caverna (ou mito da caverna), está no livro A república. Agora um pouco de paciência e uma dica para entender o filme a partir desta perspectiva filosófica: ao ler o trecho a seguir, substitua a "caverna" pela realidade virtual de Matrix e o "fugitivo" por Neo e seus companheiros.

Platão exemplifica suas idéias sobre filosofia, política e realidade a partir da dramática alegoria da caverna sobre um grupo de prisioneiros confinados, desde o seu nascimento, no interior de uma caverna. Estão acorrentados de uma tal maneira que só conseguem olhar para frente e tudo que vêem são sombras na parede. Tais sombras são projetadas pela escassa iluminação fornecida por uma fogueira que arde atrás deles. Entre a fogueira e os prisioneiros, há uma passagem ascendente para fora da caverna e através da qual diversas pessoas entram e saem, fazendo com que os prisioneiros vejam variadas formas de sombras e ouçam o eco das vozes dos transeuntes. Em seguida, Platão afirma que um dos prisioneiros, após árdua luta, consegue se libertar das correntes e fugir. Assim, pela primeira vez, o ex-prisioneiro, pode contemplar algo além daquilo ao qual estava habituado. Mais do que meras sombras, ele vê a fogueira, os outros prisioneiros, a passagem ascendente e tudo o mais no interior da caverna. Depois, quando sai e atinge o mundo exterior, além de descobrir a existência de muitas outras coisas, é ofuscado por uma luminosidade ainda maior do que a da fogueira: a do Sol. Atordoado, ele retorna à caverna em busca de refúgio e, também, para relatar o ocorrido aos seus antigos companheiros - estes, por sua vez, não crêem na voz dissonante do fugitivo e se recusam a serem libertados para compartilhar da mesma ‘experiência’. Em contrapartida, os prisioneiros também não conseguem convencer o fugitivo de seu suposto devaneio. Assim, terminam por silenciar, hostilizar e matar o pária fugitivo.

No filme, Morpheus alerta Neo, no "programa de treinamento" (após ele se distrair com "a Mulher de Vermelho" que, num piscar de olhos, dá lugar a um "agente" letal), que qualquer um em Matrix é um agente em potencial.

Agora o restante da interpretação.

Se considerarmos a linguagem metafísica e dualista de Platão (luz/sombra, ciência/opinião, essência/aparência), podemos afirmar que os prisioneiros são a humanidade ignorante - no sentido de não saber, não conhecer. Em Matrix, eles são representados pela humanidade prisioneira das máquinas tiranas.

As correntes que os retém são os hábitos retrógrados e nocivos (os vícios, opostos da virtude) que, se não impede, ao menos dificulta o acesso ao conhecimento. Em Matrix, as correntes também são nossos pseudoprazeres, a rotina e ilusão de realidade, resultado da "simulação neurointerativa".

Uma vez que as sombras são as únicas coisas que os prisioneiros vêem - não possuem outros referenciais - é natural que acreditem nelas como sendo a própria realidade - quando na verdade não são. Em Matrix, se você está sonhando e não percebe, como pode saber que tudo aquilo não é realidade? "- Acorde, Neo. (...) Siga o coelho branco".

O fugitivo representa o filósofo, aquele que tem acesso à luz - ao conhecimento. Em Matrix: é o que desconfia que está vivendo uma ilusão, como Neo.

O percurso até o conhecimento é ascendente e íngreme, assim como a passagem que une o interior ao exterior da caverna. Da mesma forma que a visão necessita de tempo para, de forma gradativa, assimilar as mudanças de tons claros e escuros a que são submetidos os objetos quando passamos das luzes às trevas e vice-versa; a compreensão e a aprendizagem demandam tempo, requerem um período para adaptação. Em Matrix recorde o difícil processo de readaptação pela qual Neo e todos os outros antes dele tiveram de se submeter.

A missão do filósofo (e de Neo ou de qualquer um que se livre do controle de Matrix, conforme esta interpretação) é conhecer a verdadeira realidade (sair da Matrix), regressar à caverna - lugar obscuro, pleno de crenças, aparências e superstições - (voltar à Matrix) e instruir os demais (em Matrix: libertar todos). Tarefa nada fácil, já que as idéias retrógradas são predominantes e costumam condenar, de modo prévio, todo ineditismo (em Matrix: não resista, esqueça, se submeta para não precisar ser eliminado).

Parafraseando Platão, podermos dizer que "a realidade não é o que alguns apregoam que ela é". A realidade é virtual, é Matrix.

Em virtude da extensão do legado platônico, muitas de suas idéias não foram aqui abordadas; todavia, faz-se necessária uma pequena e lacunar menção sobre duas noções importantes: a teoria das formas ou idéias e da doutrina da reminiscência.

Para Platão, no diálogo Mênon, o início do processo de conhecimento é justificado pela doutrina da reminiscência ou anamnese, uma precursora solução inatista que sustenta a idéia segundo a qual existe um conhecimento prévio, resultante da contemplação das formas perfeitas e imutáveis pela alma imortal antes da reencarnação. Portanto, a partir deste exemplo, podemos notar que é através da teoria das formas ou idéias e da doutrina da reminiscência, que Platão defende que o conhecimento é a rememoração. Já no filme, na barganha que Cypher faz com o agente Smith, ele exige entre outras coisas, esquecer tudo, não se lembrar de nada.

Para finalizar, um pouco de heresia filosófica: o "momento aristotélico" do filme fica por conta das máquinas. Calma, eu explico.

Antes de seguir suas próprias idéias Aristóteles foi o mais importante discípulo de Platão. Sistematizador da lógica, ele valorizava extremamente o conhecimento empírico e as ciências naturais. Classificava tudo metodicamente, principalmente quando se tratava de suas investigações no campo da biologia. Se alguém aí falou "Agente Smith" e "Inteligência Artificial", acertou.

Vamos recordar. No universo do filme Matrix, por volta de 2199, a Terra fica devastada como resultado de uma guerra ocorrida entre humanos e máquinas. A humanidade não consegue vencer a Inteligência Artificial, "uma consciência singular que gerou uma raça inteira de máquinas" (segundo relato de Morpheus), bloqueando a energia solar da qual dependiam as máquinas. Ironicamente, os seres humanos derrotados tornam-se baterias de "bioeletricidade" e acabam substituindo a função do Sol, pois, através de uma "espécie de fusão", são usados para fornecer a energia de que elas precisam.

Na cena em que Morpheus encontra-se prisioneiro do Agente Smith, este revela que, ao tentar classificar a raça humana, fez uma descoberta surpreendente: ele sustenta que nós, seres humanos, não somos mamíferos, porque não entramos em equilíbrio com o meio ambiente. Ao contrário dos mamíferos, nós nos mudamos para uma área e nos multiplicamos até consumirmos todos os recursos naturais para depois, mudar novamente para outra. Segundo o Agente Smith, o "outro organismo neste planeta que segue o mesmo padrão" é um "vírus".



Heraldo Aparecido Silva, professor de filosofia e vice-presidente do Centro de Estudos em Filosofia Americana (www.cefa.org.br)


Questões



1- Parafraseando Platão, podemos dizer que "a realidade não é o que alguns apregoam que ela é". A realidade é virtual, é Matrix?



O caminho é novo e desconhecido e olhamos para ele com medo pois jamais o percorremos antes. De um lado a sociedade nos aconselha com suas regras tradicionais mas, por outro lado, a intuição sussurra que nosso caminho é outro.



Vivemos hoje em uma Matrix? Qual a relação entre o filme, o texto lido e a realidade que você vive? Sua resposta pode ser um argumento que comprove seu entendimento desta relação.



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2- No filme também é discutido a relação do ser humano com o meio ambiente, na cena em que Morpheus encontra-se prisioneiro do Agente Smith, este revela que, ao tentar classificar a raça humana, fez uma descoberta surpreendente: ele sustenta que nós, seres humanos, não somos mamíferos, porque não entramos em equilíbrio com o meio ambiente. Ao contrário dos mamíferos, nós nos mudamos para uma área e nos multiplicamos até consumirmos todos os recursos naturais para depois, mudar novamente para outra. Segundo o Agente Smith, o "outro organismo neste planeta que segue o mesmo padrão" é um "vírus".

Identificando as necessidades do ser humano, constatando o desprezo por alguns com o meio ambiente qual argumentação você daria, no lugar do personagem Morpheus para contradizer ou apoiar a afirmação do agente Smith?



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3- No futuro a humanidade será prisioneira de sua própria criação, a Inteligência Artificial, que criou a Matrix, uma realidade virtual onde foram inseridos todos os seres humanos para que eles não oponham resistência ao poder das máquinas.

O mito da jornada do herói ensina que o destino de cada um de nós é realizar o que verdadeiramente somos mas ainda não aceitamos. Conhece-te a ti mesmo. A tecnologia não tem sentimento. Nós temos. Uma máquina não é capaz de amar. Nós somos.

Os sentimentos, instintos e senso crítico, são algumas das características que nos diferenciam das máquinas. O que o filme retrata em relação ao "escolhido" analise as reações do personagem Neo, quando decide invadir o prédio e resgatar Morpheu, ou seja, podemos depositar à estas características que nos diferenciam das máquinas ou apenas a coragem irresponsável de um irresponsável?





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4- O herói é alguém que larga a segurança de sua terra ou família e parte em busca de algo difícil e precioso, enfrentando incertezas, sofrimentos, perigos e arriscando a própria vida para, no fim, retornar transformado e vitorioso, mais forte, experiente e seguro, para guiar ou salvar seu povo, casar-se com a princesa ou substituir um velho rei injusto ou doente.

Como o inconsciente coletivo funciona feito um canal de comunicação ligando todos a todos, toda vez que alguém avança em sua evolução pessoal, seu exemplo de algum modo influencia outras pessoas e assim a espécie como um todo também evolui.



Analisando o que buscava o personagem Neo ao optar pela pílula vermelha, comente a mensagem passada pelo filme relacionando com as opções que fazemos diariamente, somos impulsionados a buscar as mudanças por estar-mos insatisfeitos com a realidade, ou a realidade nos cobra a busca pelas mudanças?



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5- Nos últimos minutos do filme, Morfeu volta à nave, seguido por Trinity. Neo, porém, é impedido de voltar pelo agente Smith, que surge no metrô. Ele pensa em correr mas volta-se e decide enfrentar Smith, contrariando as regras mais básicas dos resistentes, que dizem que jamais se deve lutar contra um agente pois até então todos os que tentaram, morreram.

Neo sabe que não pode mais adiar a resolução da questão que o aflige desde que despertou da Matrix. Ser ou não o Predestinado tornou-se uma pressão constante em sua mente e ele tem de esclarecer isso de uma vez por todas se quiser ter alguma paz. Smith é invencível, Neo sabe, mas é exatamente por isso que deve enfrentá-lo pois somente indo ao limite extremo das possibilidades é que saberá o que pode e não pode fazer.

Baseados em relatos do filme, e conhecimentos de fatos da nossa atualidade, (o ser humano não respeita o meio ambiente em que vive, guerras por liderança, terrorismo, corrupção, etc) Analise e relate, o que exatamente enfrentaremos? Quem está contra nós? As máquinas ou o ser humano? Devemos enfrentar ou fugir?



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6- Embora a Matrix tenha sido programada para lutar ferrenhamente contra todos os que a desafiam, a Inteligência Artificial sabia que mais cedo ou mais tarde o Predestinado sempre surgiria. Assim, restou lidar com ele da melhor forma possível: se não pode com seu inimigo, una-se a ele.

As máquinas talvez jamais consigam decifrar, calcular e prever o amor, essa força tão imensa, poderosa, insana e contraditória, essa equação tão desequilibrada e imprevisível.



Qual a relação passada no filme entre a rigidez da Matrix e o amor de Trinity por Neo, de Morpheu pela raça humana, entre outros? Podemos atribuir o responsável como sendo "a falta de amor" que levou Cypher a trair seus amigos?

Um comentário:

  1. 1- Podemos dizer que vivemos em uma Matrix hoje em dia, pois tudo ao nosso redor é computadorizado, ou seja, envolvido com a tecnologia. Por exemplo, muitos não vivem sem um computador, um celular ou algum outro qualquer aparelho eletrônico. Essa é a realidade que nós vivemos, onde os nossos sonhos de consumo, são, consequentemente, do mundo eletrônico e tecnológico.

    2- Que o ser humano é um ser egocêntrico, ou seja, não pensa nas consequências. É mais cômodo ver as suas necessidades e/ou desejos do que pensar no que as ações poderiam causar, sejam consequências negativas ou positivas. Por exemplo, o homem pouco se preocupa com o meio ambiente, pensando só em seu bem estar. Ou até mesmo, só se preocupa com a sua aparência, onde enquanto em algumas partes e um certo país é extremamente pobre, onde as pessoas até passam fome, o outro lado é extremamente preocupado com a aparência, ou seja, investem dinheiro em coisas desnecessárias que poderiam ser melhor investidas internamente.

    3- Os humanos, diferentemente das máquinas, possuem sentimentos enquanto as máquinas não. Mesmo que as máquinas são mais capazes de realizar um trabalho com mais rapidez e talvez eficiência, quem as "controlam" somos nós. Além disso, as máquinas podem nos deixar na mão a qualquer momento, precisando de um conserto, que consequentemente é preciso ser realizado por um humano. Concluindo, as máquinas facilitam muito as nossas vidas, porém não são tão importantes quanto os verdadeiros humanos.

    4- Muitas vezes somos impulsionados a buscar mudanças por estarmos insatisfeitos com a realidade e também por necessidade, devido a realidade que nos envolve. Por exemplo, um indivíduo está insatisfeito com o seu atual cargo no trabalho e deseja mudar sua realidade. Porém, esse mesmo não possui uma formação necessária para um cargo superior, então ele deverá buscar mudanças para mudar sua realidade.

    5- Nós estamos nos "auto-destruindo", ou seja, um dia enfrentaremos nós mesmos com as consequências das ações que fazemos no presente. Todos os seres humanos desejam mudanças, porém um dia as idéias se confrontarão, gerando assim conflito de idéias e opiniões, e consequentemente, guerras por liderança.

    6- O filme tenta mostrar que a Matrix tem tanta rigidez quanto o amor, ou seja, as máquinas apesar de não possuírem sentimentos verdadeiros, possuem "cérebros programados" e consequentemente fazem parte das nossas vidas.

    - Carol, Dani, Karina 3o EM

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